5 dicas para comprar um carro blindado usado

11 de fevereiro de 2025

Veja alguns cuidados que você deve ter se optar comprar um modelo seminovo com proteção balística ao invés de um 0 km


A frota de carros equipados com blindagem no Brasil cresce a cada ano. O volume faz com que o país seja um dos que mais instala proteção balística nos automóveis. Há, portanto, muita oferta para quem procura um carro blindado usado.

O número de veículos com blindagem poderiam ser ainda maior se os custos de compra e manutenção de um modelo com esse tipo de proteção fossem mais acessíveis. Mas existem boas opções no mercado de usados para quem não pode bancar um carro zero quilômetro, mais a instalação da blindagem.

No entanto, é preciso se atentar a alguns detalhes antes de fechar negócio para não comprar um carro propenso a problemas e, consequentemente, arcar com prejuízos.


5 dicas para a compra de um carro blindado usado


1. Documentação não precisa mais de autorização do Exército

Antes de procurar por um blindado usado, é preciso ficar atento à documentação. Com a Lei 14.071/2020, em vigor desde o último dia 12, o processo ficou mais simples. Agora, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não exige mais o documento ou autorização para a realização de registro ou licenciamento. Além disso, a legislação excluiu a necessidade de autorização do Exército Brasileiro para a blindagem de veículos.

Entretanto, segue válida a exigência do Certificado de Segurança Veicular (CSV) e da inspeção, feita por órgão ou entidade de metrologia legal, para a emissão do Certificado de Registro de Veículo (CRV).


2. Verifique se o serviço foi feito por blindadora ativa

Esse detalhe é importante, pois a blindagem de muitos carros mais antigos em circulação foi feita por empresas que não estão mais em atividade. Isso pode trazer problemas em eventual necessidade de manutenção, como a troca de um vidro delaminado, por exemplo.


3. Veja se a blindagem está em boas condições

Faça uma inspeção no veículo, com atenção especial para o estado dos vidros, que podem apresentar a chamada delaminação, que é o desprendimento de uma ou mais camadas que compõem a peça, com formação de bolhas de ar. A delaminação não significa necessariamente que o vidro está comprometido, mas o ideal é que um especialista avalie a extensão do dano - capaz de prejudicar a proteção balística e a visibilidade do motorista.

Se um ou mais vidros estiverem em más condições, o indicado é substituí-los. Existem serviços de recuperação por autoclave, com valores mais acessíveis e que utilizam calor e vácuo. Porém, existe o risco de a peça trincar e ser condenada. Também verifique se os vidros estão bem encaixados nos trilhos das janelas.


4. Confira o estado dos acabamentos internos e da suspensão

Para receber a blindagem, o veículo precisa ser desmontado por dentro, de forma que a empresa instale a proteção balística sob a lataria. A proteção é feita predominantemente de manta de aramida, mas algumas partes da cabine recebem a aplicação de aço. Portanto, tenha atenção especial com os encaixes dos painéis das portas, painel e outros revestimentos, em busca de folgas e eventuais ruídos.

Verifique também a condição das suspensões, que são mais exigidas por conta do peso extra da blindagem. A proteção acrescenta, em média, entre 120 kg e 200 kg, de acordo com o modelo.

Um teste-drive pode ajudar a descobrir barulhos de peças de acabamento mal encaixadas e se componentes dos freios e da suspensão estão condenados.

 

5. Confira as garantias

As blindadoras, em geral, oferecem de três a cinco anos de garantia para o serviço de proteção balística, portanto, verifique se o blindado que você pretende adquirir ainda tem a cobertura. Além disso, por lei, o veículo usado adquirido de estabelecimento comercial, seja blindado ou não, deve ser vendido com garantia de 90 dias.

 

FONTE: WEBMOTORS



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