Blindados exigem cuidados especiais

15 de abril de 2025

Motorista precisa redobrar a atenção quanto à temperatura dentro do carro e também com vidros e portas.


Com a insegurança das cidades brasileiras e os bons preços encontrados no mercado de usados, os veículos blindados estão cada vez mais populares no País. Segundo a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o Brasil atingiu um novo recorde de blindagens automotivas em 2024, com 34.402 veículos blindados registrados ao longo do ano. Esse crescimento representa um avanço de 17,5% em relação ao ano anterior. Mas o que muita gente não sabe é que para ser preservado, esse tipo de automóvel exige alguns cuidados especiais.


Apesar de parecer algo banal, recomenda-se que as pessoas não fechem as portas de carros blindados se os vidros estiverem abertos. É necessário fechá-los antes de bater a porta. Caso isso não seja feito, existem chances de que o impacto cause trincas no vidro.


Por causa do peso da proteção, alguns profissionais sugerem que não se deixe as portas abertas por muito tempo. Entretanto, não há problema. As portas podem ser deixadas abertas desde que o veículo esteja parado e não exista nada se apoiando sobre elas.


Também é fundamental que donos desse tipo de veículo façam ao menos uma revisão de blindagem por ano. O processo serve para verificar se o carro está realmente oferecendo proteção e se algum item precisa ser reparado ou substituído.


Além disso, é preciso checar se os produtos usados são certificados e procurar informações sobre o histórico da empresa que realizou o serviço. O cliente vê apenas o vidro blindado, mas é muito importante saber como é o aço e a manta que foram usados, e se ambos estão fixados de maneira correta.


Cuidados com a temperatura

Quem opta por um carro blindado também deve estar sempre atento à temperatura. Esse tipo de veículo retém mais o calor do que os carros normais. Por isso, não é indicado deixá-lo por muito tempo no sol.


Quando entramos no carro quente, a primeira coisa que fazemos é ligar o ar-condicionado. Esse ‘atrito’ do ar frio no vidro quente acelera o processo de delaminação, ou seja, o aparecimento de bolhas nos vidros. O correto é, não posicionar o vento do ar condicionado em direção aos vidros.



O motorista ainda tem de tomar cuidado ao jogar água nos vidros do veículo, pois o choque térmico pode causar rachaduras. Pense em um automóvel que passa a noite ao ar livre e logo pela manhã está coberto de sereno. Depois ele recebe o sol forte. “Se jogarmos água, o choque térmico do contato da água com o vidro quente pode acabar gerando trincas”, finaliza o especialista.


FONTE: GARAGEM 360 - TERRA

11 de setembro de 2025
No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.  FONTE: ABRABLIN
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