Blindagem de carros bate novo recorde no Brasil

8 de abril de 2025

Frota blindada no país se aproxima dos 400 mil carros; somente em 2024, mais de 34 mil veículos receberam a proteção, com demanda crescente no Nordeste


Em 2024, o Brasil blindou 34.402 veículos. O número, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), representa um novo recorde, pelo quarto ano consecutivo. Em 2021, o país havia registrado pouco mais de 20 mil carros blindados. No ano seguinte, houve um salto para 25.916 unidades. Em 2023, foram blindados 29.296 e, em 2024, um novo crescimento, agora de 17,5%. Atualmente, a frota blindada estimada no Brasil se aproxima dos 400 mil veículos.
 
No ano passado, as cinco marcas que mais blindaram no país foram a Toyota, Jeep, BMW, Volkswagen e BYD, o que marca a consolidação dos veículos eletrificados na frota blindada nacional.
 
De acordo com o novo levantamento, os cinco estados que mais blindaram foram São Paulo, que responde por quase 85% das blindagens registradas em 2024 (28.962), seguido por Rio de Janeiro (2.669 blindagens), Ceará (992 blindados), Pernambuco (843) e Rio grande do Sul (395 blindagens). Exceto o estado sulista, os demais representaram aumento de blindagens na comparação com o ano anterior.



Para Marcelo Silva, presidente da Abrablin, um dos fatores do crescimento do setor refere-se aos avanços da tecnologia em proteção balística, o que desperta o interesse das pessoas. “Hoje, o Brasil é referência mundial em proteção balística, com seus produtos e linhas de inovação, tornando a blindagem mais acessível. Soma-se a isso os ganhos em agilidade na homologação de produtos balísticos, bem como as certificações que dão mais segurança ao consumidor, como o Selo IQA, que certifica as boas práticas das blindadoras.
 
Nordeste, mercado em expansão
 
Uma das regiões que tem registrado aumento na procura por blindagem automotiva é o Nordeste brasileiro. Em 2024, o PIB da região cresceu 3,8%, superando a média nacional, de acordo com a Resenha Regional do Banco do Brasil, sob a liderança dos estados da Paraíba (PIB de 6,6%) e do Rio Grande do Norte (6,1%). Os índices reforçaram o potencial do mercado consumidor local para setores de alto valor agregado, entre eles, o mercado de carros blindados.
 
De acordo com levantamentos da Abrablin, estados da região Nordeste aparecem com frequência no ranking nacional de blindagem. Ceará e Pernambuco figuram nas terceira e quarta posições pelo menos nos últimos três anos, com o número de unidades blindadas crescente.


Atualmente, a blindagem de nível III-A, que suporta disparos de armas como Magnum 44, pistola 9mm e a submetralhadora Uzi, é a mais aplicada no país.



FONTE: Gazeta de Pinheiros



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No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.  FONTE: ABRABLIN
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