Carro blindado e sua história

14 de fevereiro de 2024

Carro blindado e sua história


O carro blindado é sinônimo de segurança em meio a violência que acontece nos centros urbanos. A sua história começa no começo do século xx com os tanques de guerra e chegaram só depois nos meios civis, através de uma figura conhecida da história mundial.



A idealização do carro blindado


Carros blindados surgiram no início do século XX, pouco antes do aparecimento dos carros de combate (tanques). Inicialmente, eram carros ou caminhões convencionais protegidos com chapas de aço rebitadas, com frestas (ou em alguns casos, torres) equipadas com metralhadoras de baixo ou elevado calibre, ou em certo casos, canhões, sendo amplamente utilizados na primeira guerra mundial.

Após o período da primeira guerra mundial, um mafioso muito conhecido apareceu com o primeiro carro blindado da história. No começo da década de 1930, Al Capone apareceu com um Cadillac V8 Town Sedan de 1928.

Ele tinha 1.600 kg de blindagem, que eram feitas com amianto, material empregado na construção civil e balística. Os vidros foram trocados por um material com 3 cm de espessura e na parte traseira a peça era removível para que fosse possível atirar de dentro do carro.

O carro fora confiscado de Al Capone, preso por evasão fiscal e, em 1941, passou a ser utilizado pelo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt.

Em 2012 o carro foi colocado em leilão sendo arrematado por U$ 341.000,00 e em 2020 foi colocado novamente à venda pela RM Auctions, nos Estados Unidos, com lance esperado de US$ 1 milhão.


Presença no Brasil


No Brasil, os primeiros veículos blindados chegaram nos anos 50. Eles eram feitos pela Massari para a transportadora de valores Brinks. Nos anos 80, a companhia criou a Massari Armour. A divisão era focada na produção de carros de passeio blindados. Uma década depois, havia no País ao menos outras três grandes empresas: Inbra, G5 e O’Gara (americana), onde eram feitos menos de 30 carros ao mês.

O primeiro grande salto do setor ocorreu com o Salão do Automóvel de 1996. A O’Gara mostrou a blindagem pela primeira vez ao grande público. Desde 1999, o Exército Brasileiro passou a controlar o registro de veículos de passeio blindados vendidos no País.


FONTE: Revista Reparação Automotiva


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No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.  FONTE: ABRABLIN
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