Bateria de carros híbridos e elétricos precisa de manutenção preventiva?

15 de agosto de 2023

Com o aumento no volume de venda de carros híbridos e elétricos no mercado brasileiro – e um incremento no número de veículos ofertados pelas montadoras – as oficinas têm de se preparar para uma nova realidade: motor elétrico dispensa diversos serviços, como a troca de óleo de motor e filtros.


Em compensação, algumas querendo aparecer como vanguardistas, começaram a oferecer manutenção das baterias que compõe o powertrain destes tipos de veículos. Mas esse serviço é necessário ou entra no rol das pi-ca-re-ta-gens para engordar a conta do dono da oficina?


O AutoPapo consultou as montadoras que têm carros híbridos e carros elétricos em suas linhas. Confira o que cada uma disse:


Toyota Ao falarmos de manutenção, o carro híbrido não apresenta tantas diferenças em relação a um modelo convencional. Apesar de possuir alguns elementos específicos, como a limpeza ou substituição do filtro conforme o modelo do veículo, a manutenção de um carro híbrido não difere significativamente de um modelo convencional.

Com relação aos carros híbridos da Toyota, a bateria é inspecionada em cada revisão periódica, seja a cada 10.000km ou a cada 12 meses, o que ocorrer primeiro.


Além disso, a manutenção do filtro de ar da bateria varia dependendo do modelo. O Corolla e o Prius exigem a substituição desse filtro a cada revisão, enquanto o Corolla Cross requer uma limpeza cada 10.000km e uma substituição a cada 30.000km. Para o RAV4 indicamos a substituição do filtro de ar da bateria em todas as revisões de 10.000km e inspecionamos o Fluido de Arrefecimento do Conversor/inversor e Fluido da Transmissão Híbrida a cada 40.000km.


Além da bateria, outros componentes do sistema híbrido também requerem inspeção e manutenção. A substituição do fluido de arrefecimento do conversor/inversor deve ser feita a cada 40.000km para todos os modelos citados. O mesmo vale para a substituição do fluido da transmissão híbrida.


Em relação aos modelos Lexus, a manutenção inclui:


RX500H: inspeção do fluido de arrefecimento do conversor/inversor e do fluido da transmissão híbrida a cada 40.000 km, além de limpeza do filtro de ar da bateria híbrida a cada 10.000 km e substituição a cada 30.000 km.


UX250H, ES300H, LS500H, CT200H: inspeção dos fluidos de arrefecimento do conversor/inversor e da transmissão híbrida a cada 40.000 km, e substituição do filtro de ar da bateria híbrida em todas as revisões de 10.000 km.


NX300H, RX450H: inspeção dos fluidos de arrefecimento do conversor/inversor e da transmissão híbrida a cada 40.000 km, e limpeza do filtro de ar da bateria híbrida em todas as revisões de 10.000 km.


NX350H: inspeção dos fluidos de arrefecimento do conversor/inversor e da transmissão híbrida a cada 40.000 km, além de limpeza do filtro de ar da bateria híbrida a cada 10.000 km e substituição a cada 30.000 km.


Portanto, os veículos híbridos da Toyota e Lexus exigem inspeções e manutenções periódicas específicas, especialmente no que se refere ao sistema híbrido. Os itens específicos incluem a inspeção e substituição do filtro de ar da bateria, além da inspeção do fluido de arrefecimento do conversor/inversor e do fluido da transmissão híbrida.


Segundo a Chevrolet, a manutenção de seus carros elétricos Bolt EV e Bolt EUV não envolve qualquer manipulação das baterias, apenas a a troca do líquido de arrefecimento que refrigera as baterias.


A Nissan possui um relatório para verificar o estado da bateria e dar orientações de uso ao cliente. Esse relatório é obtido pelo aparelho de diagnóstico e os técnicos ão orientados a emiti-lo a cada revisão do veículo (10.000 km ou 1 ano, o que ocorrer primeiro).


Caso haja algum problema na bateria os técnicos devem entrar em contato com o departamento de qualidade ‘Techline’ para orientações sobre diagnóstico e reparo.


No entanto, se tudo estiver bem, não há necessidade de manutenção direta na bateria.


Audi do Brasil oferece garantia de fábrica para as baterias de alta tensão de seus veículos elétricos, sendo as coberturas: pelo período de 04 anos, sem limite de quilometragem (1); 8 anos ou 160 mil quilômetros, o que ocorrer primeiro (2). A manutenção adequada da bateria de alta tensão deve ocorrer a cada 10.000 quilômetros ou 1 ano – o que ocorrer primeiro.


A Audi do Brasil garante o desempenho da bateria do veículo, e caso haja perda excessiva da performance medida pela concessionária na vigência da garantia da bateria – capacidade líquida abaixo da marca de 70% -, esta será reparada sem custo a fim de que a capacidade seja elevada conforme tabela abaixo.


Exemplo: Se a capacidade líquida da bateria for 65% quando o veículo tiver rodado 70.000 km, a bateria será reparada para atingir uma capacidade restante da bateria de, no mínimo, 74%. A bateria será considerada com perda excessiva da capacidade de carga quando o conteúdo de energia restante estiver abaixo de 70% em relação à condição na entrega.


GWM A chinesa que estreou apostando pesado em híbrido — incluindo a confirmação de produção nacional — disse que as baterias de seus veículos não precisam de manutenção periódica ou preventiva. A GWM diz que isso vale tanto para o Haval PHEV quanto para o HEV.


FONTE:AUTO PAPO UOL

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No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.  FONTE: ABRABLIN
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