Nova regulamentação sobre exame toxicológico para motoristas profissionais está em vigor

10 de agosto de 2023

Condutores precisam conhecer as novas regras para prevenir infrações.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é uma das legislações de trânsito mais rigorosas do mundo e passa por constantes atualizações desde a sua criação, em 1997. Tudo para se adaptar às evoluções sociais e tecnológicas, ao mesmo tempo em que conferem maior segurança a pedestres e condutores, simplificam a vida dos cidadãos e as atividades administrativas dos órgãos de trânsito, permitindo maior enfoque desses órgãos nas atividades de educação, engenharia e fiscalização do trânsito.

Em 20 de junho e 03 de julho de 2023 novas alterações entraram em vigor, decorrentes, respectivamente, da Lei nº 14.599/23 e da Resolução do Conselho Nacional de Trânsito nº 996/23, e, por isso, os condutores precisam conhecer as novas regras, prevenir infrações e comportamentos que colocam em risco a segurança de todos. A nova redação incluída na lei nº 9.503/97 muda a forma de fiscalização do exame toxicológico, enquanto a Resolução nº 996/23 do CONTRAN, atualiza as regras para registro e circulação de veículos como ciclomotores, bicicletas elétricas, patinetes elétricos e outros meios de locomoção.

“Para garantirmos segurança viária, pedestres, motoristas e todos os usuários das vias devem conhecer a lei e cumpri-la. Um trânsito mais humano necessita de educação, respeito e participação de todos”, comenta Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons.

Mudanças na realização do exame toxicológico

Com a aprovação da Lei nº 14.599/23, pelo Congresso Nacional e sanção do Presidente da República, a nova norma altera o CTB em relação ao exame toxicológico, que é obrigatório para motoristas das categorias “C”, “D” e “E. A partir de agora as infrações foram fracionadas e passam a vigorar duas regras distintas relacionadas à obrigatoriedade do exame.

A primeira está contida no art. 165-B e trata da não renovação do exame dentro do prazo regulamentar, tanto o exigido na renovação destas categorias, quanto o periódico (a cada dois anos e seis meses). Apesar do exame continuar sendo obrigatório somente para os condutores com categorias de habilitação C, D ou E, a infração não se configura mais somente quando esses condutores estiverem na direção de veículos que exijam essas categorias, como era antes, mas sim de qualquer veículo, incluindo automóveis e motocicletas. “Para saber se o seu exame está válido ou não, basta baixar, ou atualizar o aplicativo Carteira Digital de Trânsito, que vai constar a informação da validade. Da mesma forma, para a fiscalização, os agentes de trânsito deverão consultar o sistema informatizado, não sendo exigido que o condutor porte o laudo do exame”, explica Julyver Modesto de Araújo, consultor do CTB Digital da Perkons e professor de Legislação de Trânsito.

A segunda regra foi a criação do novo artigo 165-C, que passa a estabelecer a punição para os condutores reprovados no exame toxicológico inicial (exigido para a renovação das categorias) que continuarem dirigindo. Agora, deixar de fazer o exame toxicológico, ou então dirigir após ter sido reprovado no exame, é considerado infração de natureza gravíssima, punida com multa multiplicada por cinco, no valor de R$1.467,35; se o condutor reincidir na infração dentro de um período de 12 meses, o valor da multa é dobrado, além da suspensão do direito de dirigir.

Fim da “multa de balcão” e prorrogação da fiscalização

Anteriormente, quando os condutores não realizavam os exames toxicológicos periódicos (ou intermediários), que eram obrigatórios a cada dois anos e meio, e fossem renovar sua habilitação, ocorreria a chamada “Multa de Balcão”, a ser aplicada pelo Detran de registro da CNH. Com a alteração na lei, deixou de existir esta infração posterior, mantendo-se apenas a decorrente da condução do veículo sem o exame em dia; porém, o CONTRAN, por meio da Deliberação nº 268/23, estabeleceu um prazo até 28/12/2023 para os condutores regularizarem os exames sem serem penalizados. Até lá, a condução do veículo após 30 dias do vencimento do exame toxicológico periódico não ocasionará autuações, que começam a ser aplicadas a partir de 29/12/2023.

A partir desta data, quem for flagrado dirigindo com o exame toxicológico periódico vencido (após 30 dias do vencimento) também cometerá a infração gravíssima prevista no artigo 165-B, com as mesmas consequências acima descritas.

Veículos ciclomotores, bicicletas elétricas e patinetes motorizados

O buraco negro da regulamentação desses modais de transporte, enfim, está superado. A nova lei traz todas as características de cada um e como devem ser implementados. A partir da Resolução nº 996/2023 do CONTRAN os condutores desses modais devem também se atentar a cada forma de registro e licenciamento para transitar legalmente e com segurança, tendo em conta os equipamentos obrigatórios, necessidades de habilitação, uso de equipamentos de segurança, como capacetes, viseiras ou óculos de proteção, sinalização noturna, entre outros.

Além disso, a nova lei instituiu que caberá ao órgão ou entidade com circunscrição sobre a via (coordenação de trânsito de cada Estado/Município) regulamentar a circulação de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos, nas vias terrestres abertas à circulação pública, conforme dispõe o art. 2º do CTB.


FONTE: JORNAL TRADIÇÃO


12 de junho de 2025
Veículos blindados são veículos que se utilizam de uma proteção estrutural reforçada de aço, conhecida como blindagem , que visa proteger os ocupantes contra tiros e explosões . A blindagem pode ser utilizada tanto em carros de passeio , veículos de transporte de valores e veículos militares, como em carros de combate , aeronaves e navios . Os veículos civis também podem ser blindados e são geralmente usados por chefes de estado , ou ainda em zonas de conflito ou países com altos índices de violência , como o Brasil , Paraguai e Colômbia . Os veículos blindados também são usados rotineiramente por empresas de segurança para transportar dinheiro ou objetos de valor a fim de reduzir o risco de roubo ou sequestro da carga. O projeto e a finalidade do veículo determinam a quantidade de blindagem necessária, pois a blindagem é geralmente muito pesada e quantidades excessivas de blindagem restringem a mobilidade. Para reduzir esse problema, alguns novos materiais ( nanomateriais ) e composições de materiais estão sendo pesquisados, incluindo o buckypaper , e placas de blindagem de espuma de alumínio. No Brasil Um blindado soviético BRDM-2 De acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o Brasil possui a maior frota de veículos blindados do mundo, com frota estimada de cerca de 340 mil carros, sendo a blindagem de nível III-A a mais adotada. Para blindar um carro é necessário uma autorização do Exército , sendo necessário autorização para cada veículo a ser blindado. Para que a pessoa jurídica ou física possa ter um veículo blindado, terá que obter também, antes do processo de blindagem ou compra de um blindado usado, o CR (Certificado de Registro), esse documento é pessoal e tem validade de três anos, onde o Exército autoriza a posse e utilização do veículo blindado. Blindagens e níveis Existem vários tipos de blindagem, sendo as mais comuns a II e a IIIA. · I- Calibres 22, 38 e ataques com ferros e pedras; · II-A: Armas do nível I-A e mais Magnum.357 (ponta macia ou soft point) e pistola 9 mm; · III-A: Todas as anteriores e mais Magnum.44 e submetralhadora Uzi ; · III: Todas as anteriores e mais fuzis M16 , AK-47 , AR-15 , FAL , G36 e G3 ; · IV: Todas as anteriores e mais munições perfurantes, como a .30-06 e a .338 e granadas ; · V: Todas as anteriores e mais munição 12,7 x 99 mm NATO e ataques aéreos de mísseis Stinger e Tomahawk A blindagem nível IV e V estão disponíveis apenas para as Forças Armadas , chefes de estado . FONTE: Wikipedia
10 de junho de 2025
Carros blindados são tendência em 2025 para quem busca segurança veicular, conforto e valorização do investimento. Saiba como escolher o modelo ideal. Em um cenário de crescente preocupação com a segurança urbana, os carros blindados têm se consolidado como a melhor escolha para quem deseja tranquilidade no trânsito. Mais do que proteção contra ameaças externas, eles oferecem conforto, sofisticação e valorização de mercado. Executivos, empresários, famílias e compradores exigentes têm enxergado nos veículos blindados uma solução inteligente, unindo segurança pessoal com mobilidade de alto padrão. Em 2025, essa tendência se intensifica com novas tecnologias de blindagem e maior acesso à revenda especializada. Se você está pensando em comprar carro blindado, entender os benefícios, tipos de blindagem e o papel de uma revenda de confiança é essencial. A seguir, explicamos tudo o que você precisa saber antes de tomar sua decisão. Por que os carros blindados estão em alta em 2025 A alta nos índices de violência urbana e o aumento de situações de risco fizeram com que o mercado de carros blindados crescesse de forma significativa nos últimos anos. Em 2025, esse cenário se mantém, impulsionado também por um consumidor mais consciente e exigente. Mais do que um item de luxo, o veículo blindado se tornou uma ferramenta essencial de proteção pessoal e familiar. A facilidade de financiamento, a valorização do bem e a presença de revendas especializadas tornam esse tipo de automóvel cada vez mais acessível. Além disso, o mercado evoluiu. Hoje, é possível encontrar modelos com blindagem moderna, mais leve, discreta e que não compromete o desempenho do carro. Essa combinação entre tecnologia e conforto é o que torna a blindagem uma escolha inteligente. Quais os principais tipos de blindagem disponíveis Ao comprar carro blindado, é fundamental conhecer os diferentes tipos de blindagem e suas aplicações. No Brasil, os níveis de proteção são definidos por normas técnicas, sendo o nível III-A o mais comum para uso civil. A blindagem nível III-A oferece proteção contra armas de mão como pistolas 9mm e revólveres calibre .44 Magnum, as mais utilizadas em situações urbanas. Esse tipo de blindagem é amplamente adotado por civis devido à sua eficiência e discrição. Os materiais mais usados na blindagem incluem o aço balístico, o vidro blindado multicamadas e o aramida (semelhante ao kevlar). Cada material tem sua vantagem e deve ser escolhido conforme a necessidade do cliente e o modelo do veículo. Contar com uma revenda de confiança é essencial para garantir que a blindagem seja homologada, certificada e instalada corretamente, sem comprometer a estrutura ou a dirigibilidade do automóvel. Como escolher um carro blindado ideal para sua necessidade O primeiro passo para escolher o carro blindado ideal é entender seu perfil de uso. Para quem utiliza o carro diariamente na cidade, modelos mais compactos e discretos são recomendados. Já para quem viaja com frequência ou transporta família, SUVs blindadas oferecem mais espaço e conforto. É importante avaliar também o consumo de combustível, a potência do motor (já que a blindagem acrescenta peso ao veículo) e a qualidade dos materiais aplicados. Nem sempre o carro mais caro é o melhor, o segredo está no equilíbrio entre segurança, conforto e performance. Carros blindados: segurança, investimento e valorização Além de serem sinônimo de proteção pessoal e familiar, os carros blindados também representam um investimento inteligente. Isso porque, ao contrário do que muitos pensam, veículos com blindagem de qualidade tendem a se valorizar no mercado de usados, especialmente quando mantêm a originalidade e têm procedência garantida. Fonte: Mambrini Motors
5 de junho de 2025
Um veículo com blindagem exige um cuidado todo especial para seguir com muita segurança. Veja como funciona a manutenção de um carro blindado
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