Carros blindados: Como funciona a proteção para os vidros?

7 de novembro de 2024

Proteção extra está em alta, confira como funciona o processo de blindagens de vidros automotivos.

A segurança é um item muito importante nos carros hoje em dia, mas ela é focada para garantir a sobrevivência dos ocupantes em caso de colisão. Na vida real, os perigos são ainda maiores e a falta de segurança nas cidades faz com que muitas pessoas recorram.


Blindagens em alta

Segundo a Abrablin, o primeiro semestre de 2024 apresentou um aumento de 45% nas blindagens de veículos em relação ao primeiro semestre de 2023, totalizando 20.090 carros modificados na primeira metade do ano. 

Esse elevado crescimento nas blindagens, e o aumento de caso de violência contra carros blindados, o que faz questionar se esse aumento de volume de carros blindados pode afetar a eficiência das blindadoras ou o controle de qualidade desses carros.

De acordo com Ehmke, o setor ainda não atingiu a capacidade máxima de produção, mas o principal problema é o fornecimento de materiais:
 
“As blindadoras ainda não trabalham com 100% de sua capacidade que está restrita no momento em função do fornecimento de matéria prima. No período da pandemia de Covid-19, a falta dos semicondutores utilizados na realização das blindagens afetou a produção tanto das montadoras quanto das blindadoras. Portanto, a qualidade não está prejudicada”.

Os carros blindados no Brasil são do nível III-A, que garante proteção contra submetralhadoras, pistolas .9mm e revólver .44. Proteção nível III, que protege contra fuzis, por exemplo, só podem ser instaladas mediante autorização do Exército brasileiro.

 

Como funciona a blindagem dos vidros?

Segundo Ehmke, os vidros tradicionais são substituídos por modelos mais espessos, específicos para modelos blindados e possuem proteção balística dependendo com a blindagem escolhida.
 
Os vidros utilizados pela marca, de acordo com o diretor, podem reduzir o peso das portas em até 6 kg cada, ou 19 kg na tampa do porta-malas. Os novos vidros utilizados pelas blindadoras, já podem ser aplicados em teto solar panorâmico, por exemplo.

Em alguns casos de violência contra carros blindados, os criminosos costumam focar tiros na maçaneta dos veículos. Essa região é mesmo mais vulnerável? O especialista afirma que não:

“Esta região não é mais vulnerável. A concentração de disparos em torno da maçaneta é usada pelos criminosos como uma referência para garantir o acerto do alvo, no caso, o corpo do motorista”, explica o diretor da blindadora.

 

FONTE: Vrum.com

11 de setembro de 2025
No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.  FONTE: ABRABLIN
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