Conheça alguns cuidados para se ter com os carros blindados

18 de abril de 2024

Os carros blindados trazem mais segurança aos ocupantes. Só que, a blindagem precisa de uma série de cuidados para não dar problema

Os carros blindados são muito comuns no Brasil. O país tropical é conhecido por seu alto índice de violência e blindar seu modelo tem sido uma alternativa muito buscada por seus donos. Segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem, Abrablin, o Brasil já superou a marca de 300 mil veículos blindados e aqui é o país que mais possui esse nível de segurança nos automóveis. Mas, blindar o modelo requer alguns cuidados especiais. Confira alguns deles.


Cuidados com a revisão

Como todo o processo de blindagem aumenta em média 200 kg o peso total do modelo, o recomendado por especialistas na área é que o motorista faça uma revisão completa em seu automóvel de forma anual. Todos os componentes precisam ser avaliados de maneira minuciosa, especialmente a suspensão, já que ela não é reforçada com o processo de blindagem.


Banho de gato

Os carros precisam de um banho a cada quinze dias em média. A poeira das grandes cidades ou das estradas de terra não podem ficar na carroceria muito tempo, se não estragam a beleza do modelo. Com os blindados a situação é a mesma e eles só podem ser lavados com água e sabão neutro. Essa recomendação é para não utilizar produtos abrasivos que podem estragar a carroceria e até os vidros blindados.


Nada de sobe e desce

Como os vidros ficam mais pesados com a blindagem, quando o dono blinda seu automóvel, ele é alertado para que não fique brincando de abrir e fechar os vidros. A recomendação serve para que os vidros não trinquem e nem saíam dos trilhos. Aliás, o alto peso nessa peça pode danificar o sistema elétrico caso seja acionado constantemente. Por último, não é uma boa pedida fechar a porta do modelo com os vidros abertos, já que isso pode causar rachaduras profundas.


Evite excesso de calor

Assim como as pessoas, os carros blindados não podem ficar muito tempo expostos aos raios solares. Como os componentes de blindagem possuem temperaturas diferentes de dilatação, estacionar seu modelo em um local descoberto por muitas horas ou lavá-lo com água sob alta incidência do sol pode ocasionar uma trinca em todos os materiais e o prejuízo financeiro vai pesar no bolso do proprietário.


FONTE: AUTO+ TV



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No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança.  FONTE: ABRABLIN
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