Carro na sombra: evite deixar o carro exposto ao sol ou ligar o ar-condicionado assim que entra no veículo em dia quente e a cabine parece uma estufa. Isso ajuda a prolongar a vida útil dos vidros e do para-brisa. Quem não tem uma garagem coberta e deixa o carro muito tempo estacionado na rua tem mais chances de sofrer delaminação.
Portas fechadas: essa dica é bem básica e fácil de cumprir. Deixar as portas abertas mais do que o necessário para entrar em sair do carro vai acelerar o processo de desalinhamento ou empenamento das portas, devido ao peso.
Vidros fechados:
outra regrinha básica, afinal não faz sentido blindar um carro para andar com os vidros abertos. Mas o motivo principal desta dica não é esse. Se você esquece os vidros abertos e bate a porta do carro, pode causar uma avaria. Vidros abertos, além de deixar os ocupantes expostos, tornam-se mais suscetíveis a danos. Só fechados eles são verdadeiramente à prova de bala.

No ano passado, cerca de 34.402 veículos foram blindados no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin). Os números representam um crescimento de 17,4% em comparação com o ano de 2023. O aumento representa uma demanda de consumidores que buscam por uma maior segurança dentro dos automóveis. Como existe uma diversidade de empresas em atuação no Brasil, o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), em parceria com a Abrablin, lançaram um certificado de qualidade dessas blindagens. O selo de qualidade deve seguir um padrão confiável para que os consumidores saibam a quem recorrer na hora de realizar uma blindagem. “A certificação aborda a qualidade e conformidade dos materiais balísticos utilizados no processo de blindagem, como manta, aço e vidro balístico, que devem obrigatoriamente possuir a Certificação de Produtos Controlados pelo Exército (PCE)”, ressalta a organização. Vale pontuar que o IQA atua como certificadora designada pelo Exército do Brasil para conduzir este tipo de avaliação, seguindo as exigências estabelecidas pela Norma Regulamentadora ABNT NBR 15000. Segundo o gerente de Serviços Automotivos do IQA, Sergio Fabiano, a certificação é voluntária e visa garantir que a empresa forneça um produto que cumpra sua finalidade. No processo de certificação, a empresa que realiza a blindagem veicular é submetida a uma avaliação abrangente, que engloba desde a sua estrutura física e capacidade de produção até a conformidade com normas de segurança e regulamentações. Aspectos como o processo de fabricação, disponibilidade de autorização para funcionamento, os equipamentos e tecnologias empregadas, bem como aquisição de materiais balísticos que passaram por testes realizados nos produtos finais para verificar sua resistência balística e outras características de segurança. FONTE: ABRABLIN