Elemento é o mais vulnerável da blindagem e pode apresentar delaminação e perda de eficácia balística.
Nos anos 1990, a blindagem acrescia, em média, 300 kg ao carro. Hoje, um sedã de porte médio blindado recebe a metade desse peso. A indústria, de modo geral, está sempre à procura de melhores soluções, e com a blindagem não é diferente. No entanto, não é sempre que há uma salvação nesse tipo de serviço.
Vidros blindados delaminados, por exemplo, não podem ser reparados. A portaria nº 94, publicada pelo Exército em 16 de agosto de 2019, prevê no Art. 63 do capítulo V que “as blindagens balísticas inservíveis ou com avarias, inclusive delaminação, devem ser destruídas”.
A delaminação acontece quando há deslocamento das camadas do vidro blindado, o que cria bolhas de ar esbranquiçadas. Pode ter várias causas, de reações da composição do produto até condições de uso e conservação do veículo. Exposição a ambientes severos de calor e umidade pode acelerar o processo.
Vale lembrar que os vidros são a parte mais vulnerável da blindagem. “São elementos mais sensíveis ao tempo, podem apresentar delaminação e perda de eficácia balística. A parte opaca, na qual aplicam-se manta e aço, tem durabilidade que provavelmente se estenderá por toda a vida do veículo, desde que a instalação tenha sido de qualidade e que sejam feitas as revisões preventivas”, diz Alessandro Ericsson, CEO da Carbon Blindados.
Portanto, não há salvação para os vidros blindados: eles precisam ser substituídos
FONTE: AUTO ESPORTE


